Social commerce: como vender pelas redes sociais
23/09/2021Descubra o que é social commerce e como essa estratégia pode impactar o seu negócio.
Depois que o isolamento social se tornou uma realidade, a importância do Social Commerce para quem deseja se destacar no comércio eletrônico ficou ainda mais evidente. As redes sociais deixaram de ser plataformas de compartilhamento de estilo de vida e cotidiano de pessoas comuns e se firmaram como palco de estratégias de negócio para marcas no mundo todo.
Assim como é difícil apontar alguém que não utiliza redes sociais no dia a dia, muito em breve não vai ser fácil encontrar pessoas que nunca fizeram uma compra – ou captaram informações que levaram à ela – utilizando seus perfis. Por isso, se você deseja atingir um público super conectado, como o brasileiro, precisa saber o que é Social Commerce e que tipo de vantagens ele pode trazer.
Social commerce: o que é
Social commerce, S-commerce ou comércio social é uma estratégia de vendas aplicada a redes sociais como Facebook e Instagram, por exemplo. Varejistas aproveitam a popularidade dessas plataformas para criar canais que possibilitem a exposição de produtos, a comunicação com o público e a venda desses itens. O consumidor não precisa ser redirecionado da rede social em que navega para uma loja online para finalizar sua compra, podendo realizar o processo na própria plataforma.
Cientes do poder de influência que possuem nas mãos, os desenvolvedores dessas plataformas estão sempre aprimorando suas funções. O botão “comprar” surgiu no Facebook em 2014. Hoje em dia, é possível ter uma loja inteira dentro dele, integrando ou não com uma loja virtual. O Instagram, outra rede social de Mark Zuckerberg, também tem funções específicas para a venda, o que inclui a marcação de produtos nas fotos, por exemplo. O caminho para a conversão se torna muito mais curto quando o objeto de desejo está a apenas um toque de distância.
Além da plataforma onde o comércio acontece, a característica que faz com que o S-commerce funcione e traga bons resultados para os varejistas é a Prova Social. Como um canal aberto a comentários e avaliações, os perfis de marca oferecem aos consumidores uma sensação de confiança bem maior do que acontece em um ambiente controlado e de comunicação unilateral, como uma loja online. No social commerce, além de poder apostar em ações de marketing envolvendo influenciadores, as lojas também se beneficiam do relacionamento mais próximo com sua base de clientes.
Vale lembrar que o social commerce acontece em qualquer ambiente onde seja possível haver interação entre consumidores, como em fóruns e chats. No Brasil, o WhatsApp é o mensageiro que lidera tanto em quantidade de usuários, como em funcionalidades para venda. Dá para criar um catálogo online, ter uma conta empresarial e mais recentemente também passou a ser possível cobrar e transferir valores dentro da plataforma, com o WhatsApp Pay.
TikTok já é uma opção para social commerce
A rede social de compartilhamento de vídeos TikTok, assim como o social commerce, viu sua popularidade crescer exponencialmente a partir do isolamento social. Nada mais natural que unir as duas tendências em uma solução para vender aos milhões de usuários dessa rede. O comércio no TikTok ainda está em fase de testes, mas já há ações acontecendo no Reino Unido.
A L’Óreal anunciou recentemente que participa de um programa piloto de comércio eletrônico dentro do aplicativo, de acordo com o portal AdAge. Algumas marcas da empresa, como a NYX Cosmetics e a Elf Cosmetics, já puderam experimentar um aumento de popularidade e de vendas graças ao app, mesmo sem a funcionalidade de venda incorporada. Agora, os consumidores podem encontrar links para os itens que aparecem em postagens de vídeos e lives, além de um guia de demonstração de produtos no perfil dessas marcas. O objetivo da ação é se conectar com as novas gerações de consumidores, encurtar a jornada de compra e, claro, vender mais.
Social commerce no Brasil
Atualmente, o Brasil é o país que tem a maior média de tempo gasto em aplicativos. Os brasileiros passam 5,4 horas por dia nessa atividade. Em segundo e terceiro lugar estão a Indonésia (5,3 horas) e Índia (4,9 horas). Os dados são de um estudo realizado pela agência de análise de mercado mobile App Annie, divulgado com exclusividade pela Forbes.
É claro que todo esse tempo despendido em aplicativos também resulta em vendas. No relatório Webshoppers 44, realizado pela Ebit/ Nielsen em parceria com o Bexs, constatou-se que no primeiro semestre de 2021 houve mais pedidos e maior faturamento no mobile que no desktop: 53% do faturamento do e-commerce brasileiro veio de smartphones, assim como 56% dos pedidos.
Atentos a esse mercado, grandes e-commerces estão desenvolvendo suas próprias ferramentas de S-commerce. A B2W lançou em junho uma plataforma em parceria com a inglesa OOOOO. O público tem acesso a vídeos curtos, com demonstrações de produtos, e também ao Americanas ao Vivo, um projeto de live commerce em que é possível comprar produtos enquanto se assiste uma transmissão ao vivo. Já o AliExpress lançou o Pechincha, um app de compartilhamento de ofertas em troca de descontos em produtos.
Soluções para pagamentos de social commerce Brasil
O Brasil é um terreno fértil para a venda online, seja por meio de um e-commerce, de redes sociais ou da combinação entre os dois. A gama de opções para ganhar destaque nesse mercado é imensa: vai desde a produção de conteúdo para os canais da marca à parcerias com influenciadores, passando pelas campanhas de publicidade online. Mas nada disso vai funcionar se não for possível oferecer uma experiência com a língua e moeda local, e com a forma de pagamento que o público brasileiro costuma usar.
O Bexs pode fazer o seu negócio alcançar este grande mercado consumidor. Aceitando formas de pagamento locais, como boleto bancário, cartões de crédito nacionais e até mesmo o PIX, você aumenta as chances de converter em vendas. Entre em contato com nossos especialistas e encontre a solução em pagamentos mais adequada ao seu negócio.