CAAS: Câmbio as a Service simplifica transações internacionais
15/08/2022Uma operação de câmbio mais fluida é uma das facilidades que o Câmbio as a Service proporciona. Saiba mais sobre o progresso do câmbio digital no Brasil.
Transformações no mundo da tecnologia e no ambiente regulatório são o pano de fundo para o surgimento do Câmbio as a Service. Primeiramente, precisamos entender o modelo de negócio Software as a Service (SaaS), presente em diversos nichos de mercado. Ele representa uma mudança do modelo de aquisição de sistemas e tem larga adesão nas empresas do setor financeiro, sobretudo as fintechs. No modelo de aquisição de tecnologia via SaaS, os obstáculos à entrada e custos iniciais são reduzidos, afinal você não “compra” o sistema, a empresa faz uso recorrente do software, “as a service”. A integração é simplificada e toda infra e manutenção do software ficam a cargo da empresa provedora, via tecnologia na nuvem.
Na esfera regulatória, sabemos que todo o setor financeiro brasileiro vem passando por transformações e com o câmbio não seria diferente. O movimento é impulsionado pela Agenda BC#, proposta do Banco Central do Brasil (BCB) contemplando a modernização regulatória e a inovação de processos entre instituições (financeiras ou não), estimulando a competitividade e a inclusão financeira no mercado brasileiro. No final de 2021, foi aprovado o Novo Marco Legal do Câmbio. A partir dele, vão surgir novas alternativas para instituições financeiras e seus clientes, otimizando custos, tempo, transparência e acesso.
É nesse contexto que surge o Câmbio as a Service. Assim como os serviços de SaaS, o CaaS é uma solução via API (Application Programming Interface) que permite que empresas e pessoas possam realizar operações de câmbio, de forma fluida e sem fricção. A solução garante agilidade ao fechamento de câmbio, por meio da digitalização do processo, a qual pode ser integrada na jornada de diferentes plataformas que desejam oferecer o câmbio dentro do seu ecossistema, seja como o serviço principal ou como um serviço acessório necessário para a sua oferta principal. Continue lendo e descubra como o Bexs Banco utiliza essa tecnologia para simplificar o acesso às operações de câmbio em diferentes verticais como e-commerces, investimentos, comércio exterior e AgroTechs.
CaaS: O Câmbio aderiu ao modelo Software as a Service
A modernização das operações cambiais está atrelada a softwares que, por exemplo, são desenvolvidos pelo Bexs Banco, na qualidade de um banco de câmbio, que cuida do desenvolvimento da interface operacional de contratação do serviço, hospeda a solução em seus servidores e garante a aplicação dos requisitos regulatórios e de segurança necessários para a operação cambial.
A inovação chegou primeiro para os e-shoppers brasileiros interessados em comprar produtos nos marketplaces internacionais. Mesmo utilizando meios de pagamentos locais, como boletos e o cartão de crédito nacional, contando com a solução de câmbio integrada a provedores de pagamentos, os brasileiros passaram a fazer compras nos principais marketplaces globais utilizando a moeda local, o Real. Mais recentemente, as integrações evoluíram para o modelo de API e novos métodos de pagamentos locais, como o Pix, foram incorporados. Esse segmento de compras internacionais no e-commerce é chamado de e-commerce cross-border. Em 2021, o segmento cross-border somou R$ 36,2 bilhões e cresceu 60% vs. 2020, bem acima dos 27% do e-commerce local (NielsenIQ Ebit).
Então chegou a vez dos investimentos internacionais, quando a solução de câmbio via API do Bexs foi integrada à plataforma de investimentos da corretora norte-americana Avenue Securities. A parceria possibilitou que brasileiros pudessem investir nas bolsas norte-americanas a partir de seus smartphones. Nesse fluxo, os investidores fazem inicialmente aportes em reais e em seguida podem fazer o câmbio digitalmente. Com o saldo disponível em dólar, os clientes podem investir em centenas de produtos financeiros nos EUA, incluindo nas bolsas Nasdaq e NYSE. A plataforma de investimentos passou a oferecer também em seu portfólio conta corrente no exterior e criptomoedas.
Bexs e a Agrotech Open Solo: Câmbio as a Service agilizando importações e exportações
A plataforma Open Solo é um hub de serviços relacionados à jornada comercial de cadeias de trigo e de frutas, verduras e legumes (FLV). Em parceria com o Bexs Banco, a agrotech oferece transações internacionais e possibilita que elas sejam pagas por meio dos serviços de câmbio, incluindo as etapas de cotação e fechamento. Assim, uma transação de comércio exterior, que tradicionalmente demandaria ações diversas e contatos por e-mail ou telefone com os operadores de câmbio e demais envolvidos na contratação, agora pode ter a etapa de fechamento de câmbio concluída em minutos.
As informações compartilhadas entre compradores e vendedores que negociam na Open Solo são os dados necessários para que ocorra a iniciação da operação de câmbio. Por meio da integração da API do Bexs Banco à plataforma, é possível compilar os dados exigidos e fechar o câmbio, tudo no mesmo lugar.
Na prática, o motor de câmbio nas agrotechs permite que importadores e exportadores consigam contratar câmbio de forma fluida e segura, mitigando os riscos das variações cambiais e ampliando seu acesso ao mercado, com seus dados protegidos.
Novo marco regulatório e as possibilidades de produtos de câmbio
Em 2021, o Banco Central do Brasil já apresentou algumas mudanças no mercado de câmbio. Outras instituições, e não apenas os bancos, poderão participar do mercado de câmbio, e algumas medidas já garantiram a simplificação dos processos de realização de operações cambiais. A expectativa é que o avanço seja mais robusto em 2022, pois nos últimos dias de 2021 foi publicada a lei, conhecida como o Novo Marco Legal de Câmbio, que revogou normas do século passado que ainda estavam vigentes.
Entre as medidas divulgadas em 2021 destaca-se a criação da figura do prestador de serviço de eFX. Essa nova figura substitui a facilitadora de pagamentos internacionais na intermediação de pagamentos de bens e serviços que envolvem uma parte no exterior.
Uma fintech, agtech ou empresa de e-commerce, que atue como prestadora de serviço de eFX, poderá intermediar operações de pagamento envolvendo diversos serviços e produtos fornecidos entre o Brasil e o mundo, nas duas direções. Ela precisará de uma instituição financeira autorizada para concretizar essa operação, como um banco de câmbio, mas a intermediação enriquece o leque de serviços financeiros oferecidos aos clientes.
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