Metodologia Ágil Aplicada no Bexs
20/12/2022
A metodologia ágil se tornou bastante conhecida nos últimos anos. Também chamada de Agile, ela tem ajudado empresas de diferentes segmentos a conduzirem seus processos internos de maneira mais dinâmica e eficiente. Os projetos ágeis têm como resultado o aumento da produtividade das equipes, ao mesmo tempo em que garante a qualidade do produto que será entregue. Na prática, significa fazer mais e melhor em menos tempo. O time de Tecnologia do Bexs, pioneiro na criação de soluções de pagamentos internacionais que conectam o Brasil e o mundo, utiliza a metodologia ágil para o desenvolvimento de APIs e outros tipos de produtos digitais.
Quer saber um pouco mais sobre como os Bexsers utilizam a metodologia ágil no dia a dia? Continue lendo!
O que é metodologia ágil em projetos
Criada para guiar os processos de desenvolvimento de softwares a partir do conceito de Agile Software Development, as metodologias ágeis foram adotadas pelas principais empresas do mundo, de diferentes segmentos. Tamanho sucesso é explicado pela efetividade do modelo, que torna os processos mais rápidos e elimina algumas burocracias. Colaboração, adaptabilidade, motivação, equipes enxutas e auto-organizáveis (também conhecidas como squads) e, sobretudo, trabalho em conjunto são características dos projetos norteados pela metodologia ágil.
A cultura do feedback também é bastante valorizada por quem trabalha com métodos ágeis. Regularmente, os times se reúnem para discutir formas de se tornarem mais eficazes.
Gestão de projetos: metodologia ágil traz diversas vantagens para empresas, equipes e clientes
Além da agilidade nas entregas, a metodologia ágil oferece diversos outros benefícios para todos os envolvidos no projeto:
- Cronograma de entregas e previsão de custos: cada projeto é dividido em várias etapas menores, e cada uma delas têm sua data de entrega e seus custos definidos. Dessa forma, equipe e cliente podem definir prioridades mais assertivamente. Além disso, o cliente recebe as entregas em intervalos de tempo mais curtos;
- Envolvimento do cliente no projeto: a colaboração entre time e cliente inclui testes ao longo do projeto e a correção imediata de possíveis erros. Dessa forma, a experiência do usuário final é minimamente afetada;;
- Customização e qualidade do produto: o cliente tem mais espaço para expressar suas necessidades a qualquer momento do desenvolvimento da solução, tendo a oportunidade de customizá-la de acordo com seu propósito e preferências.
Metodologia ágil na gestão de projetos do Bexs
Existem diversos tipos de metodologias ágeis atualmente. Dentre as principais, podemos destacar Scrum, Feature Driven Development (FDD), eXtreme Programming (XP), Lean, Kanban e Smart. No Bexs, os integrantes dos times de tecnologia utilizam Kanban e Scrum, e cada método de trabalho é implementado conforme a necessidade do time, podendo ser alterado a qualquer momento.
De acordo com Pâmela Aranega Alves Okura, Gerente de TI (Team Lead) no Bexs, o Kanban é utilizado por times com maior nível de maturidade e que precisavam melhorar a visibilidade das tarefas que aguardavam no backlog: “ Kanban ajuda a dar visibilidade ao trabalho, limita a quantidade em andamento e ajuda no dinamismo de um fluxo contínuo, além de nos permitir estar abertos a mudanças”, pontua.
Já o Scrum foi a escolha para times que executam tarefas com data de início e término, trabalhando com maior estabilidade. Segundo Okura, por ter um time-boxed fechado e por precisar ter entrega de valor no final desse tempo, cada time “quebra” as tarefas em pequenos entregáveis, o que gera uma melhor visibilidade e garante que apenas aquilo que foi acordado será feito.
Reuniões periódicas contribuem para planejamento, execução e comprometimento
No Bexs, existe uma rotina de reuniões que garante entregas mais rápidas, fluxos mais eficientes e, claro, a satisfação dos clientes. A interação entre ajuda os profissionais a perceberem rapidamente qualquer desnível do objetivo traçado e a traçar planos de ações em conjunto, como um time:
Planejamento: a cada 2 semanas o time compartilha as prioridades que irá focar nas duas semanas do sprint, tirando dúvidas, pontuando a atividade com base no seu tamanho e complexidade e se comprometendo com os objetivos a serem concluídos no final desse período.
Daily: acontece todos os dias e tem duração máxima de 15 minutos. Cada membro do time compartilha o que fez ontem, o que está fazendo e o que irá fazer. Caso esteja com algum bloqueio ou impedimento, já conseguimos atuar em conjunto para liberar o mais rápido possível. Assim todos têm a visão e o status da atividade de cada um conforme os objetivos acordados na reunião do planejamento.
Refinamento técnico: essa reunião acontece sempre que histórias são criadas no nosso backlog com foco sempre nas próximas sprints. O time técnico se reúne após a passagem de conhecimento do time de produtos sobre o que precisa ser feito e começa a desenhar a solução técnica, detalhar suas tarefas e entender mais profundamente o que precisa ser construído. Assim, na reunião de planejamento fica claro o que precisa ser feito.
Retrospectiva: a cada 2 semanas, sempre no último dia da sprint, todos se reúnem para compartilhar o que fizeram de bom, o que não deu certo e o que pode ser melhorado. Assim já saímos com um plano de ação de melhoria contínua para as próximas sprints. Aproveitamos esse tempo também para engajar o time e permitir que os profissionais se integrem uns com os outros de forma leve e dinâmica, em um ambiente confiável para compartilhar experiências positivas e negativas.
Review: acontece no final das 2 semanas de sprint, demonstrando tudo o que foi entregue e compartilhando as métricas tanto de velocidade do time quanto de tempo de bloqueios, impedimentos e ciclos de cada tarefa. O time participa apresentando para os stakeholders, que são os líderes tanto de produtos quanto de tecnologia.
Case de sucesso: como o time de Payout do Bexs zerou chamados e backlog utilizando metodologias ágeis
Assim que se tornou Gerente de TI no Bexs, Pâmela enfrentou um desafio junto com o time que cuida dos Payouts realizados pelo banco: “O time tinha um número significativo de chamados para serem atendidos e um grande backlog de produtos para ser concluído. Realinhamos nossos processos e prioridades e começamos a focar na nossa maior dor que eram os chamados. Fizemos uma atuação com todo o time para atacar e resolver”, conta. O time não só conseguiu diminuir a quantidade de tarefas acumuladas, mas também resolver a causa raiz de algum desses chamados. Além disso, todo time teve o conhecimento de como atuar nesse tipo de situação: “Foi possível listar os pontos técnicos que o Payout precisava melhorar e, dessa forma, conseguimos a flexibilidade com a liderança para mudar a prioridade e atuar nessas demandas. Hoje temos resolução de demandas técnicas importantes principalmente para o fluxo do cliente”, finaliza.
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Thais Silva, Gerente de Tecnologia (Team Lead), elenca como principais soft skills desejáveis para se tornar um agilista a facilidade de trabalhar em equipe, o desejo de aprender e uma boa comunicação: “É preciso trabalhar alguns soft skills, como aprender a ouvir, ter empatia e saber se comunicar. Para a parte técnica, é necessário aprender sobre gerenciamento de riscos e impactos e metodologias ágeis. Atualmente, existem no mercado diversos conteúdos sobre SCRUM, KANBAN, LEAN entre outros, e também existem cursos e certificações voltadas para métodos específicos.
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