O e-commerce brasileiro segue em alta
01/07/2020Acompanhe os principais números do Webshoppers 41, o maior estudo sobre vendas online no Brasil.
Impulsionado por um aumento de 16% em 2019, o e-commerce brasileiro produziu seu melhor resultado dos últimos cinco anos. Essa foi a conclusão da quadragésima primeira edição do Webshoppers, publicação semestral da Ebit|Nielsen desde 2001. O estudo serve como bússola para o segmento e aponta para uma tendência de crescimento contínuo do consumo online no Brasil.
As vendas apresentaram um volume total de R$ 61,9 bilhões no ano passado, valor alavancado por um aumento de 21% nos pedidos. Foram 148 milhões de compras, a maior quantidade desde 2013. Tal sucesso posiciona o e-commerce como um mercado em franca expansão, um porto seguro que contrasta com o momento econômico do país.
O estudo expõe uma série de novos comportamentos e tendências brasileiras. Pode-se atestar, por exemplo, que a Black Friday é a data mais importante do varejo online. Com um faturamento de R$ 3,21 bilhões, suas promoções agressivas se integraram à cultura de compra do país e foram bem-sucedidas em vencer a desconfiança do consumidor. O distante segundo colocado da lista é o Natal, com R$ 2,6 bilhões.
Outro ponto que merece destaque foi a queda de 4% no tíquete médio, pior resultado desde 2013. A explicação é simples: mais de 10,7 milhões de pessoas fizeram compras online pela primeira vez no período. O gasto médio desses novos consumidores ficou 7% abaixo dos antigos, proporcionando a flutuação aferida pelos números.
Também é possível observar um crescimento significativo das vendas por meio de dispositivos portáteis. O m-commerce, como são conhecidas as compras via mobile, apresentou alta de incríveis 55%. Seu volume de R$ 25,9 bilhões já corresponde a quase metade das vendas feitas por todo o e-commerce brasileiro.
Contudo, talvez o aumento mais robusto tenha sido visto no e-commerce cross-border. O consumo em plataformas de venda internacionais cresceu 67%. Em números totais, isso representa R$ 12,9 bilhões, o que corresponde a 17% das vendas do e-commerce brasileiro. Um recorde histórico que consolida sua vertente de crescimento e enfatiza a importância de oferecer métodos locais de pagamento para os consumidores.
O ano de 2020 já cria uma expectativa real de superação desses resultados. É perceptível o aumento no uso de e-commerce como resposta à pandemia do coronavírus. Os números iniciais captados pelo estudo reverberam essa sensação: houve um crescimento de 48,3% nas compras online de 17 de março a 27 de abril, em relação ao mesmo período de 2019.
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