Solução de pagamentos facilita acesso dos brasileiros ao SaaS SimilarWeb
18/08/2020Parceria entre a empresa e o Bexs Banco demonstra como é importante se adaptar ao mercado com demanda crescente por softwares.
O Brasil, um país de proporções continentais, é morada de quase 210 milhões de habitantes. Sua população é conhecida pela avidez ao lidar com inovação e tecnologia. Suas empresas vivem um ponto de virada, devido a uma intensa digitalização de processos, no dia a dia das pessoas e também nas empresas. Há também uma aceleração sem precedentes na transição para ferramentas digitais impulsionada pelo isolamento social.
A soma desses fatores coloca a nona maior economia do mundo, detentora de um PIB de US$ 1,9 trilhão, em um momento de aquecimento da oferta de softwares em seu mercado interno. O Brasil também ocupa a nona posição no ranking mundial de investimentos em TI (ABES – Software). Entretanto, essa demanda encontra barreiras técnicas e culturais produzidas pelas especificidades brasileiras.
Essa oportunidade foi atestada pela SimilarWeb, gigante do segmento de web analytics e parceira de marcas como eBay, Google e Alibaba operava no Brasil totalmente voltada ao atendimento de grandes empresas. Após decidir pela expansão da sua presença no país, aliou-se ao Bexs Banco como seu parceiro de pagamentos no Brasil.
A startup israelense, que praticava transações em dólar, abriu um novo nicho de negócios e adotou métodos locais de pagamento. “Conseguimos atingir um público novo, o das PMEs, que é bem relevante no Brasil”, relembra Urgel Augustin, diretor de vendas da SimiliarWeb para a América Latina. Deixar de atender as pequenas e médias empresas era como represar milhares de novas oportunidades. Companhias desse porte evitam ao máximo a utilização cartão de crédito corporativo nos seus departamentos financeiros, devido ao alto spread cambial e todos os encargos embutidos nas transações deste meio de pagamento.
É importante ressaltar a relevância dos métodos de pagamento locais para brasileiros, mesmo ao lidar com vendas B2B. Mais de 90% das transações comerciais do país são executadas dessa maneira. Cartões de débito e boletos, por exemplo, são culturalmente bem quistos. Contudo, essa não é a única singularidade do mercado brasileiro. “Lá fora, há uma cultura de pagamentos anuais, enquanto no Brasil é comum dividir valores em parcelas mensais”, pontua Urgel Augustin. Outro ponto significativo analisado pela SimilarWeb é o aumento nítido no volume de conversões quando os valores são processados em reais, visto que pessoas e empresas se sentem mais seguras em transacionar desta forma.
Os cenários financeiro e normativo são igualmente determinantes. No primeiro, é possível destacar a flutuação do câmbio, o que confere insegurança para transações crossborder. Augustin enfatiza que “Evitar a volatilidade do dólar dá, aos clientes, uma previsibilidade de gastos, o que contribui para o fluxo de caixa”. No segundo cenário, regras de compliance e taxas legais inserem complexidade no sistema, o que pode gerar atrasos no fluxo de pagamento. “Basicamente, facilitamos as operações internacionais seguindo a regulação cambial brasileira”, destaca o CEO do Bexs, Luiz Henrique Didier Jr.
O Bexs combina trinta anos de expertise em câmbio com o desenvolvimento de plataformas digitais de pagamento. Essa foi a solução usada no caso da SimilarWeb. Porém, nossas soluções são customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente e indústria. Didier Jr. resume o futuro dos pagamentos crossborder da seguinte forma: “O mercado brasileiro é gigantesco no mundo e acreditamos que esse tipo de integração com companhias estrangeiras digitais está só começando”.
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