Pagamento por aproximação: como funciona o contactless

Enquanto o pagamento por aproximação NFC desponta no varejo físico, o pagamento com QR Code é uma das principais tendências do ecommerce local e cross border.

 

 

Há poucos anos, fazer uma compra com cartão de crédito ou débito era uma experiência completamente física. Além de deslizar ou introduzir o cartão em uma maquininha, já foi necessário assinar manualmente um comprovante de papel. Algo impensável em 2022, um ano após o pagamento por aproximação crescer 385% no Brasil.

 

O mercado de pagamentos brasileiro está avançando a passos largos, acompanhando a proposta de democratização financeira da AgendaBC# – planejamento estratégico do Banco Central do Brasil (BCB) cujo propósito é fomentar o bem-estar econômico no país. Um dos projetos mais bem sucedidos da AgendaBC# é o Pix, pagamento instantâneo amplamente aceito pelos brasileiros que também não necessita de contato físico para ser efetuado.

 

O que é pagamento por aproximação?

O pagamento sem contato, como o próprio nome já diz, acontece quando dois dispositivos habilitados – maquininha e cartão contactless – são aproximados. Mesmo dispensando o uso de senhas, esse método de pagamento é bastante seguro: é gerado um token único a cada transação, os dados transmitidos são criptografados e as informações dos clientes não ficam registradas nas máquinas.

 

O consumidor brasileiro já aderiu a essa solução prática. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), esse tipo de pagamento cresceu 384,6% em 2021. Ao todo,  R$ 198,9 bilhões em compras foram processados dessa forma. A Abecs estima que 1 ⁄ 4 das transações presenciais no crédito hoje são feitas por aproximação e que, até o fim desse ano, esse número dobre.

Pagamento por aproximação: celular e a tecnologia NFC

 

O pagamento por aproximação NFC (Near Field Communication ou Comunicação de Campo Próximo) não é exclusivo de cartões magnéticos. A conexão feita por radiofrequência funciona desde que dois dispositivos estejam a uma distância entre 2 e 10 cm um do outro. A gama de dispositivos inclui principalmente os smartphones (por meio de aplicativos como Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay) ou wearables, como relógios e pulseiras.

Pagamento com QR Code: agilidade e segurança no pagamento online com Pix

 

Lançado em 2020, o Pix já pode ser apontado como uma revolução na experiência de compra e venda, estimulando muitos brasileiros a deixarem os cartões de crédito e débito na carteira. Ele já conquistou até o momento mais de 122 milhões de usuários, número equivalente a 57% da população brasileira. O diferencial do pagamento com Pix é o fator instantaneidade: o valor cai na conta do favorecido em segundos, seja qual for o banco. 

 

Aos poucos, novas funcionalidades estão sendo incorporadas à solução, como o Pagamento por QR Code, por exemplo. Essa é uma forma de como fazer pagamento pelo Pix com ainda mais comodidade – já que dispensa o uso de chaves – e é perfeita sobretudo para e-commerces, inclusive mitigando a incidência de fraudes, que são aplicadas majoritariamente nos cartões. 

 

Tendências: ecommerce e QR Code Pix

 

Para o consumidor, a experiência com o Pix QR Code é completa quando a compra está sendo feita a partir de um desktop. Isso porque o usuário precisará acessar o app do banco pelo smartphone simultaneamente, escolhendo a opção “pagar com QR Code”. Automaticamente, a câmera será aberta no aparelho: basta apontá-la para o QR Code Pix que está na tela de checkout e finalizar o pagamento. 

 

Se a compra estiver sendo efetuada no mobile commerce, a melhor opção de pagamento com Pix é por meio do “Pix Copia e Cola”, que diminui a chance de erros de digitação da chave e encurta o caminho para a conversão.

 

No caso do Pix para empresas, o processo vai depender da quantidade de pedidos e da necessidade de automatização. Para e-commerces menores, gerar um gerar um QR Code Pix manualmente, através do app do banco, pode ser uma tarefa fácil de incorporar à rotina. Mas para garantir a fluidez do processo, o ideal é integrar o ecommerce uma API de pagamento que ofereça o Pix como meio de pagamento. 

 

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